Há bocado vi pela primeira vez o Vicky Cristina Barcelona na RTP1 – que se não for assim nem vejo filmes –, sim, é engraçado. Bastante engraçado.

Felizmente escrevo cada vez menos rascunhos no telemóvel, o que fazia com que de vez em quando passasse alguns deles para aqui, o que assim, felizmente passa também a acontecer menos, ainda ontem escrevi isto quando cheguei a casa, que não faz qualquer sentido para quem ler (até eu tenho dificuldades em perceber o que realmente quereria dizer):

"Infelizmente o que era passado passa a presente quando há um novo presente."

Que frase ridícula!

Diálogo por sms:

-Traz a estacao.

-Que estação?

-A estacao, oh tono!

-Ah!, a equação!

Esta gente pensa que a "escrita inteligente" é adivinha... Tive foi que ser eu a adivinhar.

A 16 de Outubro, integrado no cartaz do Integr@-te (semana de recepção ao caloiro da UA), fui ver o Rui Veloso. Não é que fizesse questão, mas convidaram-me e lá fui, até porque nem desgosto, principalmente devido ao toque de blues.

Não estava à espera de um concerto de duas horas e meia naquele tipo de evento, e ainda por cima com dois convidados, o Jorge Palma e (acima de tudo) a Mariza, que subiu por duas vezes ao palco.

E, eu que nem sou muito fã de músicas só com um instrumento, naquele caso o piano, embora tenha harmónica de vez em quando, não sei porquê (talvez da maneira como é cantada, claro, muito blues), mas gosto d'A paixão. Pronto... eu que sou um esquisito e gosto de uma música... "banal". Foi talvez a música com mais gente a cantá-la, até os putos já com um copo a mais pararam por um momento de andar de balcão em balcão para cantar...

Se por acaso alguém se queixar que alguém lhe fez sinal de luzes na A25, se esse alguém por acaso for eu, é porque iam na faixa do meio nalguma zona de três faixas e eu tive que me desviar da primeira (mais à direita) até à terceira (mais à esquerda) para poder ultrapassar e não gostei nada. Ensinaram-me que se conduz à direita, por isso, e por favor, deixem de ser empatas e cumpram o código (que eu sou muito nervoso com estas coisas da estrada)!

:D

Há 20 anos a dar concertos: Mookie Blaylock!

A qualidade do vídeo é fraca e os músicos ainda não estavam muito bem entrosados, mas era apenas o começo.

22-10-90, Mookie Blaylock - Alive, no Off Ramp Cafe, Seattle

E aproveitando o refrão da música, continuam vivos, mesmo que tenham sido obrigados a mudar de nome. E bem, terem o nome de um basquetebolista não era lá muito original.

Até a música está viva e em mudança, em significado, primeiro era a praga de estar vivo, mas esta foi desfeita, porque o público interpretava como um sinal positivo, ter a força de continuar vivo. Como na letra, de terminar em "i'm still alive" passar a "you're still alive" ou "i, you, we all still alive" e outras que deve haver, acabei de ouvir uma que era "love still alive".

Na semana passada, ao ler "direto" num qualquer programa da RTP1, fez-me mentalmente bater os pés à vez e continuamente de descontentamento como os meninos pequenos a fazer uma birra.

Sim, não sentimos grande empatia pelo acordo ortográfico, antes pelo contrário!..

D'os subúrbios há sempre coisas boas!

O novo álbum de Arcade Fire, The Suburbs, adquirido há exactamente um mês, pode não ser extraordinário, mas é muito bom. Pelo menos, e na minha opinião, para quem gostou dos trabalhos anteriores da banda deverá em princípio gostar deste. Vê-se ao vivo as violinistas pela primeira vez nos teclados. A única coisa que acho pena, é deixarem de haver os dois músicos de instrumentos de sopro que existiram na digressão do Neon Bible.

Arcade Fire - Ready to Start

Mas os jornalistas têm algum curso de música?!

Muitos críticos são parvos e acham-se superiores por trabalharem num meio de comunicação e/ou adquirirem curso de acordo com tal profissão, mas isso não lhes dá mais saber em relação à música. Não me quero estender muito, mas um exemplo que li, foi alguém escrever, que no geral não gostava de The Suburbs, que era mais do mesmo e que Funeral era bom, mas os Arcade Fire tinham morrido aí. Ora bem, estes gajos não têm qualquer bom senso, em primeiro quantas vezes ouvem o álbum para terem a certeza das suas ideias? Em segundo, maus profissionais, chegam a ser ofensivos em relação à banda sem razão (talvez a razão seja terem-se tornado demasiado conhecidos e eles pensarem que assim já não são "indie-fixe" para eles), exposição da qualidade do álbum sem floreados ridículos, apenas, por favor! E em terceiro, até se contrariam, então se Funeral foi bom e isto é mais do mesmo, logo isto é bom!! Pá, um mais um são dois, e gajos como o João Moço deviam ser proibidos de escrever. E ficamos por aqui, porque comparar com Springsteen e Young e se calhar nem se conhece exaustivamente o trabalho destes senhores e possivelmente leu-se ali no igualmente medíocre crítico internacional estas ideias que se copiaram. Lamento dizer nomes, mas teve que ser. E depois um locutor da antena 3 em entrevista a um músico ainda tem a lata de dizer em jeito de desdém, que com isto dos blogs toda a gente opina, tipo, que aqui um gajo não tem saber, como se eles tivessem só por trabalhar na rádio ou na área musical de um qualquer jornal! É pena o curso (que pensam que lhes dá superioridade na opinião deles sobre o que dissertam) não lhes dar bom senso e sensibilidade, principalmente para o que dizem/escrevem.

[*ligeiramente revisto.]

O Verde fez 10 anos em Março ou Abril!

Quando faço uma afirmação sobre algo que ficou em falta, obviamente que pretendo uma justificação da parte responsável pela falta.

Os indivíduos de um certo género, se não perguntar directamente o "porquê" raramente respondem.

Na minha maneira de ser, estou sempre com um pé atrás em relação a quem me rodeia, mas mesmo assim consigo ser surpreendido, o que me faz pensar que para a próxima o pé tem que estar ainda mais atrás.

É difícil ter um blog por estes dias...

Inspiração procura-se, como não se encontra, vou apenas informar que vou ali ver um episódio de Bones na Fox, que não dá mais nada.

Ah!, é ridículo, mas tive que ir a Tondela e andei meia hora à procura do carro quando me quis vir embora. As ruas parecem todas iguais e é só rotundas e cruzamentos e desorientação à mistura.

Jimi Hendrix - Little Wing

"I waited all day....

...You waited all day

but you left before the sunset

and I just wanted to tell you the moment was beautiful.

Just wanted to dance to bad music, drive bad cars, watch bad TV.

Should have stayed for the sunset...

if not for me."

e.v.

Por algum motivo este poema(?!), escrito num certo álbum, cativou-me mal o li. Não é nada de especial, mas não interessa.

Esta publicação até parece que é de quem está a publicar por publicar, e agora que penso nisso, até o vai ser. O dia foi estranho...

Soundgarden - Head Down

Pegando na expressão "até "mos" caíram", era como se depois disso ainda fossem pisados tal foi (e ainda é) a estupefacção. Daqui a um dia e meio, no máximo!, estarei recuperado.

E pegando ali na música do David, vou mesmo continuar só a dançar.

[Já faziam falta alguns dos meios devaneios.]

Frase do dia:

"Só a musiquita nova dos Arcade Fire para me alegrar..."

Depois de uma notícia menos boa, de "combinanços" e "descombinanços", e um certo cansaço a ajudar à festa o que fez com que parecesse pior que o que era, ia no carro e apanhei a Month of May (acho eu, já ia a mais de meio) na antena 3.

Muito mais à frente, o dia acabou por até acabar bem.

Era para escrever uma patetice aproveitando uma qualquer frase da letra da música, mas é melhor não...

David Bowie - John, I'm only dancing


Como não se tinha a certeza de querer álbuns completos de David Bowie ou só algumas músicas, adquiriu-se pelo menos para já o best of.

Ainda não sei bem como é possível, mas ando a ver episódios de Miami Vice ao fim-de-semana na Fox FX. Quer dizer, acabei agora de ver um. Ao sábado à noite então são dois ou três seguidos... é que não costumo sequer encontrar nada melhor noutro canal.

Ora bem: DETESTEI!!

Vimos o 15º episódio, em atraso, depois o 16º na fox, repetição do de terça, e como ficámos impacientes e muito curiosos e já ali tínhamos o último que já tinha passado nos EUA...

Há já alguns episódios atrás que me tinha saltado à ideia que estava toda a gente morta... detestei o último episódio do que quer que seja de que estou a falar. Por mim queimava-o, até porque ainda me traz mais dúvidas!

Andava com a música na cabeça, talvez pelo nome e porque é engraçada (é sempre a primeira que me vem à cabeça quando se fala da banda) e pelo concerto visto no i-Concerts e hoje [ontem] como deu o vídeo na VH1, cá vai.

Não sei quem é este Daniel, mas é um sortudo por ter uma música dedicada (e já agora, cantada pela gira Natasha Khan):

Bat For Lashes - Daniel

Este blog é uma seca. É, é, é!!!

Eu e os atrasos... Ia para Coimbra e lá ia eu atrasado para o comboio. Faltavam 10min quando saí de casa. O ponteiro deve ter chegado aos 100km/h em Mataduços (uma aldeia a seguir à minha).

Havia um placar na estação que dizia "Coimbra - 15:42", ao contrário das 15:33 previstas, o que me fez relaxar. Mas ao perguntar a linha e me indicarem um placar luminoso em que dizia a linha e que informava também que o horário era mesmo às 15:33, lá fui eu a correr, entrar dentro do comboio e este arrancar 20s depois.

O resto... o resto foi uma diferente tarde muito bem passada.

Eu sei que, de quem me visita ninguém aprecia Soundgarden, e até eu, já fui mais ligado a algumas influências notórias na música deles, como o hard-rock/heavy-metal, mas adoro a banda e foram precisos quase 13 anos para os voltar a ver a actuar, aliás, eu só os comecei a ouvir quando se separaram.

Para já só há este vídeo (com qualidade) do concerto. Eu a pensar que o Chris já não conseguia fazer estes agudos e o Matt, como o Ed diz, é mesmo o melhor (principalmente nesta banda).

Como bom resmungão que sou, quando vou a conduzir e os peões passam na passadeira com o vermelho e me fazem desacelerar por isso, abro a janela e digo-lhes: "ESTÁ VERMELHO!".

Coisas que considero parvas e por isso não as faço

Acho parvo aquela coisa de durante uma hora por ano se desligar os aparelhos eléctricos. Há gente que durante todo o ano gasta mais que o necessário, não tem lâmpadas económicas, têm luzes e electrodomésticos ligados desnecessariamente, - alargando a coisa a outros agentes poluidores - têm um carro a diesel quando se calhar nem fazem muitos quilómetros e poderiam ter comprado um a gasolina (que polui um pedaço menos)... entre outras coisas erradas, uma vez por ano porque alguém lhes diz que é assim que se poupa, poupam energia e esquecem de usar a regra para outras ocasiões e produtos.

Arrependimento!...

Nem é propriamente arrependimento, é mais a dúvida: ontem à noite era, "se calhar ainda devia ter saído", hoje à tarde, "não devia ter escrito aquilo àquela pessoa" [não escrevi nada de mal, pelo contrário, às vezes não merecem é a nossa simpatia], hoje à noite, "se calhar devia ter ido à discoteca".

Vou ali ler o Ana Karenine que acho que não o leio desde a última vez que aqui disse que o ia fazer.

Este post apesar de se falar em futebol, não é sobre isso, mas sim sobre o abuso de gente que deveria ter alguma humildade perante a vantagem de puder dizer alguma coisa de jeito, mas em vez disso apenas gostarem de incendiarem mais certos casos e dando razão aos parvos, que afinal de contas é o que também eles são.

Um desses casos é o Júlio Magalhães, que escreve uma crónica aos sábados na parte desportiva do JN. Hoje, como em muitas outras vezes, ele usa o espaço que tem para escrever só aquilo que lhe apetece, como burro com umas palas nos olhos. Detesto este tipo de atitude, de gente que tem esta possibilidade e a usa assim desta maneira. Como portista vulgar, lá está ele a fazer o papel de coitadinho que este ano têm vindo a desempenhar, nunca por ocasião alguma dando a mão à palmatória, só falam daquilo que foram desfavorecidos.
Outro que normalmente não gosto do que escreve, seja lá em que área for, é o Joel Neto. Cruzes credo.

Continuando nesta maré:

Para quem consome ou algum dia poderá pensar consumir foie gras:

Isto enerva-me e só não chamo nomes até mesmo aos consumidores, por algum respeito, aquele que não têm por consumirem tal produto que advém de tais procedimentos. Isto é desumano e tão ladrão é aquele que vai à orta como o que fica de guarda, ou para quem não quis perceber, quem consome tal coisa é tão monstro como os produtores.

P.S.: Não sou exemplo para ninguém, mas há coisas óbvias que não se fazem.

Ou seja, e entre outras coisas: um sim, não ou talvez, fica bem!...

Para além de falta de frescura física, a idade trás, alguma calma perante certas coisas que nos deixam irritados, às vezes e mais para os outros, aparentemente coisas de nada, ou pelo menos faz com que se expluda menos vezes relativamente ao passado, mas isso não quer dizer que não se deixe a deixa de que não gostámos ali de qualquer coisa. Eu pelo menos, "adoro" fazê-lo.

Bem, vou mas é dormir que deve ser melhor. Não sem antes ler umas páginas de Ana Karenine, que acho que já passaram umas duas semanas desde a última vez que lhe peguei.

P.S.: R., podes amanhã gozar com o que escrevi, ao menos é assunto para falar. E viva o Beira!

Sou um resmungão em tudo, até por causa de uma versão que estava a passar num certo bar, da Psycho Killer, a Psycho Chicken, mandei uns resmungos e fiz umas caretas, acho que é óbvio mau gosto, mas era escusada tanta careta. E ah!, por cada bar que me agrada menos que os meus colegas deixam de ir, passam a ir a outro. Detesto bares com gente que a mim me parece que têm a mania ou snobs ou o raio.

Como há uns tempos adquiri os dois álbuns de Vampire Weekend, fica aqui o primeiro vídeo do primeiro álbum.

Como uma certa menina sabe, tive algumas dúvidas relativamente a realmente gostar da banda, era óbvio que achava alguma piada, mas depois lá entrou definitivamente no ouvido. (Eu sei, sou um bocado teimoso.)

E este vídeo recorda-me o único ano em que fui cliente TVcabo e tinha o pacote funtastic life e o mtv2, onde normalmente passava música alternativa e que muitas vezes não chegava à MTV Portugal ou quando chegava era no mínimo dois meses depois.

Um mini-tornado passou pelo Paço, onde moro, e só há pouco vi as imagens. Aliás, soube da notícia por telefone, houveram alguns amigos a ligar a perguntar se estava tudo bem comigo e com a casa. Não estava ninguém em casa, normalmente passo a noite de Domingo lá, se calhar ainda bem que assim não foi porque o carro costuma ficar na rua e o mais provável era que agora não estivesse inteiro. Felizmente, em minha casa apenas uma telha dos anexos se raxou, fora ramos e outras coisas que obviamente estavam no jardim nas traseiras arrastados pelo vendaval.

Acabei de ver os vídeos das reportagens da SIC e RTP.

Vi uns pequenos erros, mas podiam fazer melhor os trabalhos de casa. Na RTP, o repórter está no Paço, a poucos metros de minha casa e no ecrã aparece "Cacia, Aveiro", que grande mentira, Paço é da freguesia de Esgueira, de Cacia, é a outra localidade referida, Póvoa do Paço, que num outro site aparece como sendo uma freguesia!!!

O prédio que ficou sem chaminé foi uma surpresa, é das construções mais recentes de lá.

Fui eu que andei distraído ou porque é que a série scrubs demorou tanto tempo a chegar a um canal português (apesar de ser por cabo)?

Gosto, não é extraordinária, mas é uma série leve, descontraída e divertida, o hospital felizmente acaba por apenas ser o cenário.

Como em muitas outras vezes, apetece-me berrar.

A ouvir música era uma boa opção, dois em um, exteriorizava de alguma maneira isto e ouvia algo de agradável. [Não sei porquê mas lembro-me muitas vezes nestas alturas do refrão da why go, com o Stone a fazer a voz de apoio, meio em esforço.]

Não é que queira falar nisto...

Se não fosse um certo concurso, ao qual só assisti a alguns minutos, dificilmente falaria nesta música, porque é considerada uma balada e por isso um bocado banalizada, mas independentemente disso, não é das minha favoritas. Mas para quem não conhece a história dela, foi primeiramente tocada por uma banda de garagem, desconhecida e já desaparecida, e a letra (ou o que lhe deu origem) foi escrita originalmente pelo vocalista quando tinha 12 anos e não é propriamente romântica, ou pelo menos não na primeira pessoa...

Beter man (antes de ser betterman), pelos Bad Radio em '89:

Foi gravada apenas em '94, um pouco diferente, mas a semelhança é grande. E esta publicação só para dizer que veio de um universo underground.

Estes telemóveis de agora são umas flores de estufa. Então o gajo caiu-me das mãos e só parou no alcatrão e ficou sem imagem! Tudo funciona, já fiz telefonemas, as luzes das teclas e do ecrã também dão, mas não dá imagem. Recebi uma mensagem durante a tarde, só a pude ler há bocado através do nokia pc suite. Já tenho o velho, mas muito resistente, siemens me45 a carregar.

Voltando à mensagem, andei a tarde toda a imaginar de quem seria e o que seria, e que se fizesse alguém esperar, que fosse alguém que já me tivesse feito o mesmo para saber o que é bom. Por outro lado pensei, tanta curiosidade e não deve passar de uma mensagem da tmn. E era mesmo uma mensagem da tmn... Toma e embrulha!

Para o caso de haver dúvidas...

Detesto os Grammy's, detesto os Grammy's, detesto os Grammy's!!!

Como um certo vocalista de uma banda disse em discurso ao vencerem um em '95, "...acho que isto não significa nada."

Em Viseu parece que a maioria das pessoas trabalha no lado oposto onde mora. Ao final da tarde, em qualquer sentido de qualquer estrada há carros até mais não. E sair do estacionamento de uma estrada com duas vias no mesmo sentido? Está bem, não há uma alma caridosa que se desvie ou abrande, nunca vi...

O comando da minha televisão, não sei se é mau contacto se que é, sei que passado muito tempo sem trabalhar com ele tem que levar uma cacetada para funcionar, e tem que ser no sítio certo, senão uma não chega.

Tento evitar futebolices porque há demasiada gente a falar do mesmo e acho ridículo certas discussões e opiniões. Um exemplo, é dizerem que este ou aquele clube são levados ao colo e fazem alusão a situações em que o seu clube foi prejudicado e noutras em que o outro clube foi beneficiado. Esta gente deve ter palas de burro e só vêm numa direcção. Como exemplo, o Porto num jogo queixou-se de foras-de-jogo mal assinalados, hoje (ontem) contra o Benfica foram, só na segunda parte quatro mal assinalados, em dois deles, os jogadores vinham nitidamente de trás. Sinceramente, ainda é daqueles lances em que eu costumo dar o benefício da dúvida aos fiscais de linha, eles não podem parar a imagem e traçar uma linha como na televisão!! Para acabar, ontem um jogador do Porto varreu outro do Sporting a pés juntos, nem falta foi. Parem de se armarem em bebés chorões, porque como toda a gente com bom senso sabe, toda todos os clubes ora vão sendo beneficiados, ora prejudicados ao longo da época ou mesmo durante determinado jogo.

Sinceramente, gostava de saber como é feita a avaliação dos nomeados para os Grammy's, com que base alguém ganha e quem é o júri. Mete-me um bocado de... nojo certas coisas que lá se passam, passando por quem actua (e como o faz) a quem é galardoado, ou o que é galardoado. Um bom exemplo, para não descascar nas meninas pop do R'nB e os amiguinhos rappers, são os Green Day com o seu punk-rock fraquinho e comercial para adolescentes. Como é que é possível...

Por coincidência, por vezes quando oiço Soundgarden é quando passa uma entrevista de uma banda gótica de metal e eu fico possesso. Os primeiros eram simples e apenas se preocupavam com a sua música. Os outros em vez de cantarem, grunhem e não percebo como se gosta disso, deve ser mesmo para se acharem diferentes... não percebo como se pode gostar. E há a fachada, a imagem, as roupas, preto preto preto e os pentagramas e mais não sei o quê aliado ao obscuro... não percebo, acho que é como os meninos rebeldes, gostam realmente de darem nas vistas.

P.S.: Apesar de não achar muita piada ao terceiro álbum a solo do Chris (Cornell, claro está), fiquei contente com o anúncio de 1 de Janeiro, a reunião dos Soundgarden. É empolgante, mesmo que não tenha oportunidade de os ver.

Há umas semanas (cinco) levei uma grande canelada no início de um jogo de futebol e vi, depois de me levantar e esfregar a dita canela, quase atónito, um papo crescer, sem exagero, um centímetro, mas lá continuei a jogar por mais quase duas horas sem grande queixume, só sentia ali qualquer coisa durante a corrida e pensei que se levava outra é que ia ser.

Isto tudo para dizer, que eu a mandar e os jogadeiros profissionais, que levam um toquezinho de nada e muitas vezes até é nas caneleiras e ficam-se a contorcer e de repente até se levantam, eu a mandar levavam amarelo que se lixavam. Cambada de cromos!

P.S.: não sei se foi do frio ou da "carne" ou de que raio foi, mas só passadas três semanas apareceu uma pisadura.

O youtube é por vezes uma perdição para mim. Desde de me pôr à procura da melhor versão de uma determinado música, até a procurar, como penso, se é o guitarrista ritmo que faz determinado solo e não o principal ou quem começa o rift... enfim. Fora outras pequenas pérolas que se encontram em relação a essa mesma banda. Quando reparo, passaram-se horas até me fartar e ir dormir.

Só porque estou de mau humor...

Na altura que o acordo ortográfico estava para ser promulgado, devido a muitas palavras derivarem para o português-brasileiro, alguém disse que tinha alguma lógica, porque os brasileiros eram em maior número. Claro que não tem lógica nenhuma! Qualquer dia pronunciamos mal as palavras (como eles, sem querer ofender) arrastando os "r" e lendo "u" em vez de "l", quando uma palavra termina nesta letra? Era o que faltava...

Quando oiço falar no dito acordo sinto nojo. Quando leio no jornal uma palavra que foi alterada pelo acordo, sinto nojo. E sinto nojo de quem deixou isto acontecer. (Em parte talvez nós que talvez não nos tenhamos manifestado mais.)

Eu sei que ao longo dos anos a língua teve alterações, para parece-me que neste caso é demasiado forçado e há demasiadas alterações e algumas claramente injustificadas.

Sim, daniel, o Facebook é mais interessante que tu!...

As senhoras de Paços de Brandão que foram no sábado ver um certo jogo de basquetebol são umas grandes mal-educadas!!

Acho que ainda me ameaçaram, o que motivou ainda mais risos e olhares pelo canto do olho, não tenho medo de mães assanhadas.

Ao todo, esse grupo devia ser constituído por uns seis pais, mas havia uma mãe que não se calava. E a equipa do filhinho esteve sempre a ganhar, olha se não estivesse. Como só via as faltas dos adversários, a equipa dela era de meninos ou rapazes e a dos outros era de gajos. Onde já se viu isto?

Ouvi comentários e parvoíces de todo o tipo, que raio de sítio haviam os meus colegas ter escolhido. Mexe-me um bocado com o sistema nervoso esta gente. Dizem que é assim em todo o lado. Acredito, mas os "gafanhões" que lá estavam, ainda por cima em casa e em maioria, eram muito pacíficos.

Ao ver O diabo veste Prada, interroguei-me: há muita gente a pensar que quem não veste preto é enfadonho, segundo a legenda, "triste"?! O preto é que é! É a cor de luto, ora essa! Mas é elegante. É. E a patroa mal-educada e com uns quilos a mais a chamar gorda à empregada boa-e-não-esquelética-como-as-outras...

Filme ridículo. Mas entreteve.

[Não é nenhum desabafo.]

Cá não se reivindica nada. Já se perdeu a paciência.

Depois de ler há uns meses A sombra do vento, que gostei, li de seguida Terra sonâmbula do Mia Couto e gostei muito. O estilo e aquelas palavras inventadas e expressões e... pode não ser fabuloso, mas é cativante e bonito. Isto independentemente de ter sido considerado um dos doze melhores romances africanos do séc.xx. Mas se o foi, deve ter sido com justiça.

Agora ando a ler o clássico de Lev tolstoi, Anna Karenina.