domingo, 28 de maio de 2006

Mais uma que se perdeu...

[Antes de começarem a ler, fica o aviso que vou falar de música e poderá ser uma tremenda seca.]
Mais uma banda das que mais oiço que não fui ver. Os Alice in Chains que estiveram na sexta no Super Bock Super Rock. Nesse dia no palco principal também estiveram Primitive Reason, Deftones, Placebo e Tool. Bandas que apesar de só ouvir de vez em quando, também as via de muito bom grado.
Os Alice in Chains que pareciam ter acabado em 2001 depois do lançamento do Greatest Hits e em 2002 morreu o vocalista Layne Staley, fruto de uma overdose, juntaram-se com mais alguns músicos convidados, no ano passado, num concerto de beneficiência para as vítimas do Tsunami. O vocalista para já é o William DuVall, não tem aquela voz única como o Layne mas tem um potente vozeirão.
Apesar de tudo, tive sorte porque o manager da banda deixou a Antena 3 transmitir em directo todo o concerto. Mal começam os primeiro acordes reconheci de imediato qual era a música e de seguida senti uma enorme pena [emoção, olhos rasos de lágrimas, será exagero?], primeiro porque não era o Layne que ia cantar e segundo não estava lá a assistir.
O alinhamento, tirando a 5ª, reconheci todas as outras músicas com alguma cantoria à mistura e tudo: Rain When I Die, Dam That River, We Die Young, Them Bones [potentíssima], It Ain’t Like That, Again, Junkhead, Down In A Hole, Rooster, Would? [talvez a minha favorita, não curti as palmas a acompanhar a música, odeio isso, só gosto de aplausos a começar ou a acabar as músicas], Angry Chair e Man In The Box.
Ficou a faltar o Maynard James Keenan (vocalista dos Tool) fazer uma apariçãozita, mas a nível musical o concerto pareceu-me muito bom, apesar de não ter ideia como foram as presenças em palco e os efeitos e luzes, mas foi muito bom à mesma. E a tentativa de um deles de falar em português, com alguns risos sempre no final de cada frase, gostei disso, até eu me ria.
Ainda ouvi algumas dos Deftones, mais uma vez ficou a faltar o dueto na Passenger com o Maynard, tal como no original, ele que escreveu parte da música.
Mais uma vez desculpem lá qualquer coisita.

sábado, 20 de maio de 2006

Escrever por escrever...

Escrever por escrever é mais ou menos o que estou a fazer, mas acima de tudo porque me apetece.
Cheguei da noite por volta das 2:40, cá em Aveiro os bares fecham às 2h por causa dos moradores, normalmente um gajo consegue lá estar dentro até às 2:30 pelo menos, ou seja, costumo chegar a casa por volta das 3h.
A noite tem começado sempre da mesma maneira, beber uma mini "no" bar, não só por minha causa mas também porque nos encontramos com uns colegas que lá costumam ir, a rapariga já nem deve lá trabalhar dizia-se que namorava (ou namorou) com um dos empregado (que acho também ser dono), às tantas zangaram-se. Mas hoje a ir para lá até passei por ela numa esplanada dum bar. Depois de ir ao tal bar beber a mini, voltámos à esplanada. Nada de conclusões precipitadas, só dava mesmo para olhar e mal. Chega de falar dela, não era esse o principal objectivo do post.
Amanhã de manhã (que já é hoje) vou ter que acordar por volta das 9h. Comprar comer e uns produtos para os animais de estimação e a seguir tenho que ir às compras. E porque tem que ser tão cedo?! Porque vou ter um casamento dia 11 de Junho dum primo e não convém ir vestido com as minhas roupas meias à skater (que não sou). E não dava para ir à tarde às compras? Pois, não sei, as minhas queridas mãe e irmã querem ir de manhã e mais nada... e como um gajo tem que ter uma opinião feminina... para além de serem elas a desembolsar.
À noite vai ser a despedida de solteiro... nunca fui a nenhuma, só quero beber uns copos, não tenho paciência para buates nem nada do género, mas acho que é o que só pode, não sei, a ver vamos.
Pronto, o João vai dizer que ando mesmo a entrar na cena de escrever sobre o dia-a-dia, algo que eu não queria abusar, mas apeteceu-me e não faço disto um diário como ele critica de quem faz. Já agora, ó João, quando é que te registas pá? Podia ser com o nick do messenger que é engraçado, e não te chateies por dizer o teu nome porque há muitas Marias na terra.
Agora vou-me deitar e ler mais umas páginas do Siddhartha, recomendado pela isa ;).

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Custou mas foi!

Finalmente vou ver os meus Pearl Jam ao vivo (isto se não me acontecer nada até à data). Vêm cá dias 4 e 5 de Setembro e eu vou dia 5, fiquei com a ideia que o último dia será sempre o melhor… assim espero.
Mas não foi assim muito fácil, os bilhetes eram postos à venda Sábado, dia 29 de Abril às 10h. À tarde ouvi na Antena 3 que em 2h e 30 min. Já tinham sido vendidos 5500 bilhetes, e então com medo que esgotassem, logo fui à net ver onde poderia comprar um bilhete em Aveiro. E os únicos sítios eram os CTT, que estavam fechados, e a Fnac, e então fui ver o número à net e telefonei, o empregado disse-me que a loja de Aveiro só fazia encomendas de bilhetes para espectáculos de segunda a sexta, e como nessa semana segunda era feriado, dia 1 de Maio, seria só a partir de terça. Então fui ao site da Ticketline, experimentei comprar on-line com o Visa, não deu… então telefonei para a reserva. Claro que aí já deu, mas mais um entrave, teria que levantar o bilhete numa Fnac até terça, mas na de Aveiro não, teria que ser em Lisboa, Porto, Braga e não sei se mais alguma. Pronto, tudo bem, tenho família em Lisboa e amigas a estudar em Braga e até colegas da Universidade do Porto, os do Porto exclui-os logo porque não são mesmo do Porto e ia começar a semana académica em Viseu e eram capazes de passar lá o fim-de-semana, a família em Lisboa era uma boa hipótese, mas preferi uma das amigas de Braga, telefonei-lhe, ela disse que era na boa e entretanto também ela reservou bilhetes mas para o dia antes porque dava-lhe mais jeito.
Terça à noite telefona-me a tal amiga a dizer que tinha levantado os bilhetes dela mas que o meu, o empregado disse que teria que ser o próprio, e seguindo esta política, devia-lhe ter pedido identificação para os bilhetes dela, mas só porque era rapariga confiou, o meu ia ser reenviado para Aveiro, mas um talão e teria que ser levantado até quinta e trocado no dia do concerto por um bilhete no Atlântico, mas isto era impossível para mim porque estava em Viseu até sexta. Fiquei danado, e como fiquei com medo que o meu pai não se safasse a dizer o nome da banda, nem sequer lhe disse para me ir levantar o talão e por isso telefonei outra vez para a Ticketline, mas já era tarde, o serviço funciona das 11h às 20h. Telefonei ao outro dia a contar o sucedido, o telefonista ficou espantado dizendo que tal nunca tinha acontecido, e que se eu quisesse o bilhete poderia à mesma ser levantado com o meu nome em Braga, se houvesse algum problema para a minha amiga ligar para a Ticketline, mas eu não quis arriscar e a reserva passou para o nome dela.
Sexta encontrámo-nos num (“no”) bar para eu lhe pagar e ele me entregar o bilhete. Ficou com o nome dela impresso mas não importa…
No fim da noite quando cheguei ao carro tinha uma “prenda”, pois, uma merda duma multa, 60€, estacionei numa rua de sentido único onde estaciono há dois meses, mas que tem uma linha amarela a desaparecer em alguns sítios, mas como teve sempre mais carros fui sempre confiando que era na boa. Pois, parece que não, e nesse dia até estava cheia de carros. E para azar não pude ver se outros também tinham sido multados porque só pelo caminho vi o papel, e fiquei a pensar que era de publicidade, como de costume, mas não, deixei um colega em casa e tirei o cabrão do papel, e vi o que era…
Ainda vou ver se me safo, não sei bem como… mas que se lixe.