quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Ena pá, que grande concerto!

Ontem foi o grande dia. Lá fui para Lisboa com mais quatro colegas de carro, pela auto-estrada para o grande concerto. E como a viagem estava a correr bem, lá apanhámos um susto e pensámos que poderíamos não chegar a tempo, porque apanhámos o acidente que houve no quilómetro 52 do camião de transporte de cerveja que se despistou e incendiou.
Entrámos no Pavilhão Atlântico eram 21:05, estava a banda de abertura My Morning Jacket a acabar de tocar a penúltima música. Quase que nem deu para avaliar os rapazes, mas pareceram porreiros. A banda principal demorou mais uns 40min. a entrar em palco e foi a loucura total... Já estive a comparar as set list dos dois dias e preferi a do concerto que fui ver, apesar de não terem tocado a Life Wasted e nem a Spin the Black Circle (esta a Whipping faz de conta que substitui), e claro que reconheci facilmente as músicas logo pelos primeiros acordes.
Falando de pequenos pormenores, o Ed espelhou com uma guitarra luz de um holofote para o público, agradeceu a um Tiago futebolista e surfista por qualquer coisa, talvez lhe tenha emprestado a prancha, como há uns anos alguém fez e dedicou-lhe a Big Wave e ainda agradeceu em português um cavaquinho que lhe ofereceram. Houve outras vezes que o homem tentou falar em português com a ajuda duma cábula, valeu o esforço. A Come Back foi dedicada ao Johnny Ramone e de seguida I Believe in Miracles dos Ramones. E acho que é o principal.
Quanto ao público, eu nem me chateei com as palmas durante algumas partes de músicas, fiquei mais chateado quando durante a Whipping, nona a ser tocada, o público amornou, como se não a conhecessem, uma música sempre a abrir, logo porreira. Outra coisa estúpida é chamarem pelo nome do vocalista, como se ele estivesse a actuar em nome próprio... isso é estúpido.
Para acabar, e do que tenho realmente pena, foi ter ficado a uns 10-15m das grades e não ter forçado ir mais para a frente, mesmo perto das grades.
Resumindo: Adorei, amei mesmo, 30 músicas (31 com a improvisão de um tema com "Portugal" como refrão) em quase ou mesmo 2h e 30min. de concerto... não é qulquer banda, não é não senhor.

6 comentários:

Seamoon disse...

não é qualquer banda não senhor..são os pearl jam !!!!!!!!!!!

bjs

Elentári disse...

ainda bem que gostaste, é excelente quando uma banda nos preenche!!!

Mipo disse...

foi muito fixe, sim senhor. Também lá fui (apesar de dores insuportáveis nos pés!). O Tiago de ele falou é o Tiago Pires, que dias antes tinha ganho (pela 2.ª vez) um campeonato internacional de surf, em ribeira d'ilhas

Vanda disse...

olá! colocaste um post no meu blog e quando diz respeito a Pearl Jam, não posso deixar passar em branco :-) tens toda a razão quando dizes que devo agradecer a toda a banda e não só ao Eddie, mas como para mim é a melhor banda do mundo, os agradecimentos estão feitos... agora o Eddie, veio dar uma vida à banda que antes dele perdeu o vocalista, as letras são pessoais e com energia e carisma, ouço desde que eles apareceram (e raparo que tenho quase 10 anos a + que tu :-)) pode-se dizer que és de uma geração um pouco diferente da minha, o que não quer dizer que eu sinta mais que tu!! nada disso... apenas temos diferentes pontos de vista. Mas para terminar, foi o melhor concerto da minha vida :-) na semana seguinte fiquei doente da garganta, gritei, cantei, pulei, suei e quando cheguei a casa, a única coisa que me apeteceu foi abrir o frigo e beber água gelada. Foi o resultado! andei a vibrar na semana seguinte a lembrar todos os detalhes. Beijos e até ao próximo!!

bonifaceo disse...

Pois foi bomba.
É isso seamoon. Beijo.
Elentári, adorei.
Mipo, obrigado. Até eram dois Tiagos, falou do Tiago e do amigo que também era Tiago.
Lavanda, pois, também reparei na idade :D. Vou ser muito sincero, só comecei a ouvir a banda a partir de 97 quando me começaram a emprestar cd's no liceu. Mas sou grande fã do movimento grunge e infelizmente já restam muito poucas bandas. Já deves saber, mas da banda a que te referiste, os Mother Love Bone, só o Stone e o Jeff ficaram para formar os Pearl Jam, e antes disso já vinham juntos dos Green River.
Eu não fiquei com muitas mazelas do concerto, na altura só os músculos presos porque quando não estava aos saltos estava sempre em bicos de pés e uma ligeira dor de pescoço na zona das cordas vocais porque quando cantava (era mais berrar) virava a cabeça para trás.
Gostei da partilha, beijo.

Elentári disse...

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