quinta-feira, 29 de março de 2007

Indie rock

Gosto de algumas bandas de indie rock, género que agora até surgiu em força, algumas bandas estão dentro de um movimento chamado art-punk, os Bloc Party por exemplo e há outras bem mais antigas, que acabaram por influenciar estas mais recentes, como Joy Division, The Cure, Sonic Youth, Pixies...
Os Bloc Party até é das que mais gosto, pena terem uma música no anúncio da Vodafone, isso faz dessa demasiado conhecida... (algo que me desagrada um pouco.)
Para já conheço pouco da maioria das bandas, e algumas ouvem-se muito bem, outras mais algumas músicas que outras, e outras assim assim, depende da variante que mais usarem, pop ou rock, tanto a banda no geral como determinadas faixas, prefiro mais o lado rock.
Exemplos de bandas:
We are Scientists, Editors, Franz Ferdinand, The Killers, Artic Monkeys, Interpol, Kaiser Chiefs, Arcade Fire (esta última é daquelas que menos gosto), etc (não ficaram muitas por dizer, julgo).
Em princípio vou comprar alguns cds deste género, já ouvi alguns álbuns, mas tenho que ouvir mais vezes e mais bandas, não quero comprar um cd e passado algum tempo chegar à conclusão que afinal não gosto muito. O grunge não é muito pesado, até porque tem muitas baladas, mas este indie rock é bem mais leve, mas acho que isso não é problema, estou farto de ter praticamente só cds de grunge, adoro, mas às vezes cansa e quero poder também ter algo um pouco diferente, se bem que a culpa desta estagnação também é devido aos preços praticados em Portugal, mas já arranjei uma solução, poupar qualquer coisa por semana para não custar tanto a sair de uma só vez do bolso.
P.S.: Falo muito em música, volta e meia lá estou eu a escrever um post sobre música, e para ser franco às vezes passa uma série de dias sem ouvir nada, ou seja, na verdade às vezes chego mais a pensar sobre música e o que adoro e que gostaria de comprar e ver em concerto, do que a ouvi-la.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Acabei de ler no fim-de-semana o livro Anjos e Demónios. Pessoalmente não gostei muito, não faz muito o meu género. O livro pode-se dizer que é de acção, que já no cinema não é o meu género favorito, se for então daquela acção só baseada em tiros e pancada... esqueçam.
Chego a achá-lo um pouco superior ao Código daVinci, na medida de talvez ter mais acção, o Código só teve a favor a polémica sobre a vida de Jesus, algo desconhecido pelo público em geral mas aos anos discutida e publicada, não foi nenhum herói nesse capítulo o Dan Brown.
Estava tão farto que andava desesperado que acabasse, ainda por cima depois lá de um discurso de uma personagem que achei das piores coisas que havia lido, e ando a pensar que nunca mais irei ler nada sobre esse autor, mas nunca é demasiado tempo, nunca se sabe.
Agora vou começar a ler Uma Casa no fim do Mundo, de Michael Cunningham, um livro muito bem cotado.

Râguebi nacional

Como todos devem saber, a selecção de râguebi fez um feito histórico, qualificou-se pela primeira vez para um Mundial e é a primeira vez que uma selecção amadora se qualifica. Extraordinário! Sim, porque só o futebol é que é bonito, e isto mal passou nas televisões de sinal aberto, não ouvi sequer entrevistas a ninguém no final do jogo. Será que não houveram declarações? Será que alguém tentou obtê-las? Se a culpa é do jornalismo que se pratica, então é uma bela merda. Há que glorificar estes rapazes, a pagar viagens do bolso deles e meter dias de férias para fazer os jogos no estrangeiro, conseguiram, estes sim, por amor à camisola e ao que fazem, fazer algo inédito. Tomás Morais, o seleccionador percebe, só pode. Depois de recentemente termos sido bi-campeões em sevens, agora isto. O homem é grande, revolucionou o râguebi nacional, assim que foi treinador principal por um clube, que nunca havia ganho nada, fez desse clube campeão nacional. Há que dar mérito a quem o merece. Parabéns à selecção de râguebi.

sexta-feira, 23 de março de 2007

O moliceiro

Ando para escrever este post há um ano, sobre o barco moliceiro, uma embarcação popular de Aveiro, anteriormente usado para a apanha do moliço, mas actualmente usado para fins turísticos. Não conheço muitos barcos tradicionais, mas este deve ser dos mais originais alguma vez criados pelas pinturas e gravuras e frases contidas. Encontrei um texto muito bom e muito longo, se quiserem dar uma vista de olhos, está aqui o link. Pronto, tem um ou outro parágrafo que não fala do moliceiro, mas de factores culturais e não sei quê...
Transcrevi algumas partes interessantes e que serão as melhores para descrever de um modo geral o moliceiro:
"(...) o barco moliceiro, embarcação tradicional ao serviço da agricultura, destinado à colheita e transporte da vegetação subaquática da região lagunar da Ria de Aveiro. Uma das características mais originais do moliceiro é o conjunto de quatro diferentes painéis de proa e popa que o adornam, pintados directamente sobre a madeira do barco, prática artística ancestral sem paralelo na cultura popular portuguesa. Os painéis dianteiros acompanham a curvatura da proa, enquanto que os da popa se apresentam sob forma rectangular. Constam sempre de um desenho policromado, enquadrado por cercaduras de flores ou de figuras geométricas e rematado por uma legenda-comentário de ortografia imperfeita, formando uma mensagem ilustrada-escrita una e indivisível. São de uma extrema variedade estas vistosas iluminuras, pinturas naïf que retratam cenas e personagens populares ou históricas, mais ou menos caricaturizadas, segundo o talento do artista.
(...) A maneira de pintar destes ingénuos caracteriza-se pelo figurativismo com planos frontais, perspectivas mentais e não miméticas, contornos bem marcados e cores vivas, recorrendo a temáticas da vida quotidiana, num sentido festivo e fantasista. Do traço mais tosco e grosseiro até imagens de cuidada elaboração, de tudo nos oferece o moliceiro, mas nenhum desenho se repete quer por bombordo quer por estibordo. São sempre quatro iluminuras diferentes entre si no desenho, no colorido e na legenda que as sublinha."
E ficam também algumas fotos.
P.S.: Sim, sou um aveirense orgulhoso, além de moliceiros, temos ovos moles e somos a capital portuguesa de Arte Nova.






Cristóvão de Mendonça, o descobridor da Austrália

Fiquei a saber algo que desconhecia totalmente. Provavelmente fomos os primeiros europeus a chegar à Austrália, por volta de 1522, ao comando de Cristóvão Mendonça. Os britânicos só tomaram posse das terras em 1770, e até mesmo antes deles já por lá tinham andado os holandeses. Julgo que para já, consideram-se as provas pouco sustentáveis, segundo uma teoria, a viagem foi top secret porque havia umas terras para aqueles lados muito cobiçada, as "ilhas de ouro". Até foram encontrados dois canhões numa baía, de construção portuguesa datada entre 1475 e 1525.
Este assunto, para minha surpresa, é discutido internacionalmente, acima de tudo pelos próprios australianos, onde a história é um mito. A mais recente prova é um mapa do séc.XVI, onde está desenhada o que tudo leva a crer ser a costa australiana com localidades com nomes em português. Bom indício, acho que se até aqui havia a dúvida, agora foi dissipada.
Entre outros sítios, aqui na Wikipédia um texto sobre o navegador e esta história e também aqui, sobre a descoberta da Austrália. Encontrei outros artigos, alguns bem extensos.

domingo, 18 de março de 2007

Não percebo muito de moda, mas acho que se há coisa que é foleira até mais não, são aquelas calças de licra por baixo da mini-saia que algumas raparigas e mulheres (que ainda é pior) usam. Acho que é uma falta de gosto enorme, para além de que ainda por cima acho que já está mais do que fora de moda.

Operações stop em rotundas (!?)

Não é por nada, mas se um gajo aprende no código que não pode parar numa rotunda, porque raio é que a polícia faz lá operações stop? Sempre que fazem isso deviam ser... fodidos (palavra feia). Só tenho quatro anos de carta, e nunca fui mandado parar, e normalmente quando estão nas rotundas mandam parar o máximo número de carros possível, e já os apanhei várias vezes em rotundas, tenho tido sorte, quer dizer, nessas vezes nunca ia com os copos ou noutra posição que me desfavorecesse, mas um gajo nunca tem vontade de parar e aturá-los. A minha vontade se um dia me mandassem parar numa rotunda, era só parar uns metros à frente já fora da rotunda, a 30m para pôr em prática o que um gajo aprende no código, mas um gajo faz-se sempre de manso que é o melhor.
Há algo que não percebo, que é, porque é que certas pessoas que têm o messenger a iniciar a sessão automaticamente quando iniciam o windows, depois não passam cartão a ninguém? Muitas ficam logo no estado "ausente" ou "ocupado", se tiverem algo importante para lhes pedir, esqueçam, e não estejam à espera que numa dada altura vos perguntem o que queriam.
Eu estou para aqui a escrever isto, até pode parecer que sou um grande chato, mas não, sou um gajo muito sossegado.
Também há outra moda, que usei uma ou outra vez, que é ficar no estado "aparecer como offline", mas mais vale essa que ser bloqueado.

sábado, 17 de março de 2007

Ontem (e hoje) esteve um óptimo tempo, comparado com outros dias para trás, até me apeteceu ir dar uma volta à tarde, fui até à praia da Costa Nova tomar café, e depois até dei um passeio pelo areal... soube bem, melhor que estar em casa fechado a ver tv e na net.

P.S.: E para saberem o quanto eu acho que estava quente, até ontem de manhã andei de camisola de lã (também porque me tinha levantado às 8h), a partir do momento que cheguei a Aveiro passei a andar de t-shirt.

segunda-feira, 12 de março de 2007

E a "máquena", como eu chamo ao meu pc, que é um portátil, ficou pronto na sexta. Em primeiro, é melhor não elogiá-lo para não correr mal. Acho que veio um pouco lento, mas pronto, desde que não se volte a passar daqui a pouco tempo, aliás, daqui a nunca mais, que se aguente até eu querer comprar outro, que isto de ficar sem pc não pode ser.
Já andei no dvd que tinha guardado da primeira vez por causa de pôr uma foto no messenger, uma das férias claro, que recordo sempre com grande nostalgia, quem me dera estar de férias com aquele pessoal, tenho saudades deles e dos momentos vividos juntos. Pronto, estivemos juntos no fim-de-semana, mas soube a pouco.

O jantar de sábado

O jantar de sábado acabou por não ser no restaurante indiano, embora tenha ficado com vontade de experimentar. Aliás, acho que esta ideia de experimentar outras cozinhas é porreira.
Uma das pessoas que ia saiu mais tarde do trabalho e quando chegámos ao sítio já passava das 21:30 e estava cheio. Ninguém sabia exatactamente onde ficava, mas lá vimos a placa à entrada de uma galeria. Era um pouco pequeno e entrei só eu para ver se havia mesa, falei com um homem ao balcão que me disse que só haveria passado uma hora. Achámos que ficava para muito tarde e então, àquela hora para não andar às voltas pela cidade à procura de algo porreiro e por ser a hora que era, estaria tudo cheio, fomos ao Forum que estava perto. Fomos à Pizza Hut, que nem meio cheia estava. O sítio não era o mais importante, o mais importante era mesmo o convívio, estarmos juntos. Foi bom, quer dizer, apesar de tudo soube-me a pouco, temos saído poucas vezes todos juntos.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Isto é que é prática...?

Há uns anos um professor (ou docente, ou engenheiro, como queiram), disse numa aula que os politécnicos era muito bons na medida que eram mais virados para a parte prática ou experimental comparativamente com uma universidade. Sinceramente e para já acho que não concordo nada. Um gajo, a prática que mais faz é fazer contas. Muitas contas fazemos nós nas cadeiras ligadas à física, que são quase todas. De vez em quando fazemos uma cacada de umas coisas realmente práticas. Nas cadeiras ligadas à parte de electricidade (ou electrónica, também são de física, claro), de vez em quando fazemos o raio de umas montagens práticas também pouco complicadas. Ainda ontem, fui eu, imagine-se, eu, que nunca o tinha feito noutras cadeiras anteriores a andar a mecher nos fios e a fazer as ligações, e os meus colegas de grupo a perguntarem se estava a fazer bem..., claro que estava a olhar para o grupo ao lado onde andava o engenheiro. Quando o homem lá chegou para ver se podíamos ligar a corrente, disse que apenas um cabo estava mal, em curto-circuito, acho que tinha que ir à fase, falou em fase. Sabia lá eu disso, na porcaria dos exercícios de cálculo que tanto fazemos não ensina lá essas coisas.
Conclusão: se chamam prática a fazer contas... acho que numa empresa, para além desse conhecimento, preferiam que tivéssemos mais algumas bases realmente práticas.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Já agora, não é fácil, mas aceitavam-se sujestões de restaurantes de cozinha estrangeira situados em Aveiro. Chinês e japonês já não contam. Jg, tu que vais muito lá à cidade dá lá umas dicas. Ah, e não se esquecem de dizer mais ou menos a localização. Para já falou-se num indiano-paquistanês, julgo, nem sei onde fica, e ouvi dizer que a cozinha indiana era muito condimentada o que me deixa com um pé um pouco atrás, mas estou curioso.
Não quero um post tão negativista no topo, como é caso do que está por baixo, por isso escrevo este.
Isto não há nada que não passe (tirando algumas coisas claro), nem que não seja temporariamente. Não sei bem como explicar, embora já saiba a origem do problema. Vou tentar de uma forma simples.
Andava ansioso por sair, o que não acontecia há algum tempo, e havia a possibilidade de sair no sábado mas sem certezas, e a resposta positiva só surgiu mesmo quase na hora de sair de casa, à noite, e pronto, andava tão desvirado desde sexta que apesar da boa notícia isso não passou e continuei naquele estado durante umas boas horas.

domingo, 4 de março de 2007

E continuando a falar da ida ao cinema... (noutra perspectiva)

O que me estragou um bocado o filme foi mesmo a minha cabeça estar sempre a pensar no mesmo e no que não deve e pela mínima coisa fazer uns filmes, tipo "teorias da conspiração", que só pioram este estado por vezes bastante caótico.
E isto depois transpõe-se até nas conversas, de vez em quando lá sai merda. Já é costume muitas vezes não dizer grande coisa, e isso por vezes chateia-me um bocado, e nestas alturas ainda mais porque chateado já se anda.
Por ir ver um filme do Woody Allen lembrei-me que o Zeka (que aos meses que não aparece) do Sexto Anel é que disse algumas vezes que eu parecia o Woody Allen com as minhas histórias. Continuo o mesmo, mas nessa altura andava, digamos, são (calmo para não parecer tão extremo), com histórias bem banais, não neste estado permanente de sei-lá-o-quê. Até a conduzir, estava meio distraído.
Mas nas vezes que conduzi sozinho foi pior, e aí ia com noção do que ia a fazer e pronto, chega, fica por aqui. E estes desabafos é que já chegam, o que é demais cheira mal, mas que se f..., não quero saber, não estou a dizer mal de ninguém nem a declarar-me, por isso... e já passaram quatro horas desde que comecei a escrever isto, já vi um That 70s' show, logo estou bem mais calmo, por isso calma aí rapaziada, que isto vai passando.
Vou tentar concentrar as energias no jantar que espero que haja sábado, vai ser engraçado, espero, falou-se em ir a um restaurante indiano, depois de em Dezembro a experência no japonês.

Mais um dia de cinema

Fui finalmente ver o Scoop que tinha finalmente estreado na semana passada cá em Aveiro. O filme é muito bom, ainda não vi muitos filmes do Woody Allen, mas os poucos que vi gostei, por isso tenho que tentar arranjar alguns antigos, quando tiver tempo.
Gosto daquelas personagens alucinadas, principalmente as que Allen costuma interpretar, com aqueles gaguejares, no Anything Else, além dele, o Jason Biggs também era do género.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Pronto, anda toda a gente ocupada, até os bloggers, anda toda a gente a escrever menos (acho que não é impressão minha).