sábado, 26 de abril de 2008

O plano

O que tenho a dizer sobre o 25 de Abril, ou Dia da Liberdade? Foi libertador, mas não teve nada a ver com as comemorações do dia, isso foi apenas uma coincidência. Apenas foi aplicado o plano de frontalidade falado neste post. Demorou uns meses mas também porque não houve muitas oportunidades, e sobre isto não há mais nada a falar aqui.
Acabei a noite a ouvir Xutos & Pontapés, concerto integrado na Semana do Enterro de Aveiro e era para pôr o vídeo da Circo de Feras mas fica só o link, apesar de nem apreciar muito punk-rock, e um pouco ainda menos os Xutos, mas até se ouve e até era uma música apropriada ao momento. Mas a noite tinha que acabar a ouvir a Black, a caminho de casa, aquela última parte... sempre encaixou e há-de encaixar.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

The Killers - Hot Fuss

Comprei este às 23h ali na fnac do novo Palácio do Gelo. O meu primeiro álbum de indie-rock, que já há algum tempo pensava em comprar alguns, e não era para ser este o primeiro, mas desde que escrevi o post com o vídeo da Mr. Brightside que passei a querer que o fosse.
Venham mais! (quer dizer, o dinheiro não nasce...)


P.S.: A maioria dos álbuns indie estão na parte alternativa, e esta banda e Morrissey, para mim também lá deveriam de estar, mas não, estão no pop/rock e Faith No More estava na alternativa em vez de na hard/heavy, isto "penso eu de que!"

quarta-feira, 23 de abril de 2008

No filme Feast of Love (Banquete de amor) que vi há uns meses, numa das cenas, uma personagem corta um dedo da mão e a justificação dele à médica foi que queria que o corpo sentisse tanta dor como a alma dele sentia, gostei do conceito, um bocado romântico e tal... Não é a mesma coisa mas é um pouco o conceito que me vem à cabeça quando vou correr uns quilómetros e quando com o passar do tempo aquilo começa a ser realmente cansativo e custoso para o corpo, aliás, muitas vezes esse é o impulso que me leva a sair de casa para ir correr, com um pouco de raiva misturada.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Nabo

De vez em quando - ser nabo - estende-se das parvoíces que vou dizendo para outras coisas. Mais uma entorse no tornozelo direito, e vão três, e essas três a jogar futebol e as três sozinho com a bola, não me lembro da segunda, mas acho que foi.
Menos má que a primeira e pior que a segunda, suficiente para me fazer mancar ligeiramente, ficou bem dorido, apesar de na altura ter continuado a jogar até ao fim do jogo.
Bonito!
P.S.: Não sou tão nabo a jogar como isso, são desatenções estúpidas, como apoiar-me sobre o lado de fora do pé de apoio durante um passe e desequilibrar-me e pimba. :D

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Só para dizer que comecei a ler no sábado à noite "Beatles", de Lars S. Christensen.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Acabei ontem à noite de ler "verdade ao amanhecer". Para mim foi uma autêntica seca, estava a ver que o raio do livro não acabava. Foi um erro ter comprado este livro, é a conclusão a que chego.
É que nem sequer é um verdadeiro romance, um filho de Hemimgway pegou em relatos do pai enquanto esteve em África e publicou aquilo, ou seja, é autobiográfico e acaba por ser um diário. Não é por aí que se possa dizer que é mau, mas não passa de relatos de caça e da comunidade que rodeava Hemingway, e não acontece nada de extraordinário, houve algumas passagens mais ou menos mas foram raras. O livro chega a ser estranho, como ele ter mulher mas também ter uma namorada africana e a mulher não se importar. A mulher parece uma mimada, a começar pela maneira como fala, parece mesmo uma menina mimada, o que me chateia. Aliás, muitos dos diálogos entre ele e a mulher parece o diálogo entre criancinhas: "e vamos ser muito amigos" (algo muito repetido, e que casais usam assim tanto isto?!) e coisas do género. E com a namorada o diálogo também não é grande coisa, como a utilização da frase no "hay remedio" e por vezes "la puta gloria", sem qualquer nexo, não sei qual a piada... E criou uma espécie de "religião", ponho entre aspas porque eles chamam-lhe religião mas aquilo de religião não tem nada. Isso é outra coisa estranha, tal como as próprias regras da religião e o próprio o admite de alguma maneira em conversa com a mulher.
Quando li "o velho e o mar" ainda tentei ser simpático no julgamento ao livro, pensando que pudesse ter sido falta de sensibilidade minha, "por quem os sinos dobram" foi mais ou menos, mas sem dúvida o melhor dos três, apesar de a dada altura já estar completamente farto da guerra civil espanhola, e acabou por ser mais interessante no aspecto histórico do que propriamente como romance.
Acho que já tive a minha dose de Hemingway e julgo não voltar a ler nada dele.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Temple of the Dog - Hunger Strike

As minhas vozes favoritas das minhas duas bandas favoritas em dueto no melhor período delas, das vozes e talvez para muita gente, das bandas, neste aspecto acho apenas um período diferente (melhor nalguns pontos, pior noutros)...
Há lá coisa melhor...!

Sinceramente acho que certos jornalistas deviam ser quase proibidos de falar, porque têm umas palas na cara como os burros e são demasiado subjectivos mostrando só o que lhes interessa e às vezes pior ainda, têm total liberdade para escrever merda. Sim, merda. Um trabalhador normal seria despedido, mas esses escondem-se atrás da desculpa de "liberdade de expressão" para o mau profissionalismo.
Dois exemplos:
Não é por estar na moda, mas não gosto lá muito dos comentários do Rui Santos, nem costumo ver programas de debate ou de opinião, mesmo desportivos, mas das poucas vezes que apanhei o senhor a falar, para ele é tudo fácil, critica tudo e todos e sempre com soluções. Se é assim tão fácil e ele é tão bom e sabe tanto sobre tudo porque não põe mãos à obra?! Por vezes diz que a solução para A é B, mas na semana a seguir B foi aplicado e já diz que é C, sem qualquer nota de ter errado na semana antes. Chico Esperto...!
Outro com quem não vou lá muito à bola é com o Joel Neto, não sei quem é o patrão deste senhor que o deixa escrever o que quer assim de qualquer maneira sem o mínimo de bom senso. Escreve numa das revistas que vem ao fim-de-semana no JN, antes falava de desporto, das poucas vezes que o lia havia sempre coisas com as quais não concordava nada, chegava a fazer críticas mesquinhas... agora acho que escreve sobre o que lhe apetece. Há dias queixava-se dos novos ambientalistas e defensores dos animais, poderá ter razão em muitos pontos, principalmente nos falsos moralistas, mas falhou na maneira como o quis demonstrar, em que pelos vistos só tem direito a ser ambientalista e defensor dos animais quem nasceu e cresceu no campo... onde já se viu isto?! Deve-se achar o maior. Mais uma vez, críticas mesquinhas, como os garotos, não há maturidade por aí?!
Porque é que os gajos do hip-hop têm a mania de criticar tudo e todos e não são exemplo para ninguém nem nos aspectos que criticam?
Com aquela linguagem deles e aqueles gestos que é uma coisa que me enerva profundamente, como se tivesse mesmo que ser, aliás, se fosse um escreveria "memo" em vez de "mesmo", e depois ainda criticam os portugueses que não cantam em português, deve ser porque eles nem o português falam como deve ser.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Enquanto passava numa passadeira no sábado à noite, vejo o vidro da condutora do carro que estava mais próximo a abrir:
- Isto é uma passadeira e não uma passeadeira!
Grande vaca pensei, mas como não estava à espera daquilo só consegui responder:
- A passear andas tu!
Isto enquanto a cobarde se punha a andar, disse o que quis e sem razão, no seu Audi A6 novo e nem me pude defender.
Ela teria razão se:
primeiro, se me tivesse feito à passadeira sem ver se o poderia fazer em segurança, mas olhei, pelo canto do olho mas olhei e vi que ela ia suficientemente devagar para ter tempo de travar quando me fizesse à passadeira;
segundo, não passei devagar, até costumo acelerar nas passadeiras, apenas ajeitei a gola do casaco enquanto atravessava, mas acho que não é proibido, não parei para o fazer.
Por isso, só me apetece tratar mal a senhora dona rica.